sábado, 14 de maio de 2016

Depois de vários dias de vendaval a “Armada Sadina” deixou o porto com centenas de turistas a bordo 

Depois de vários dias em que o tempo não deu tréguas e o Sado fez algumas avarias a várias embarcações fundeadas no porto de Setúbal as embarcações marítimo-turísticas começaram a operar e hoje, sábado 14 de maio de 2016, com a manhã agradável, navegaram calma e tranquilamente na “Baía dos Golfinhos”.

Capitaneada pelo “navio-almirante”, o vetusto EVORA, uma “armada” composta por este barco e acompanhada pelos galeões do sal Riquitum e Pêgo do Altar, levaram a passear centenas de trabalhadores da Autoridade Tributária, os quais chegaram a Setúbal para uma jornada de convívio.

A empresa armadora do Barco EVORA tem desenvolvido as mais diversas diligências no sentido de trazer a Setúbal grupos de pessoas para poderem desfrutar das maravilhas desta região.

O sucesso desta iniciativa privada está a ser de tal ordem que o maior barco que opera nas águas de Setúbal rapidamente esgotou a sua capacidade, pelo que, contatou outras empresas marítimo-turísticas setubalenses para se associarem à sua dinâmica ação.

Uma semana depois desta saída com os trabalhadores do fisco, será a vez de embarcarem a bordo do EVORA, dos galeões Zé Mário, Pêgo do Altar, Riquitum e outras embarcações, centenas de advogados acompanhados da sua bastonária que virão conviver na bela “Baía dos Golfinhos” a bordo de emblemáticas embarcações.

Outros grandes grupos profissionais e de amigos estão a agendar idênticos passeios para desfrutar do nosso maravilhoso Sado, ao mesmo tempo que a empresa armadora do EVORA prepara programas para o público em geral desfrutar destas belezas com que a natureza dotou esta ímpar região.

Para quem tiver o privilégio de participar nestes eventos jamais os esquecerá, mas, para aqueles que estarão em terra o facto de poderem observar, e certamente filmar e fotografar, uma flotilha composta por estes belos barcos não deixará de ser igualmente um prazer para os sentidos.

Setúbal não para e, graças ao dinamismo dos seus empresários, ao seu empenho em dotar esta terra com as necessárias e atrativas estruturas, aliado às belezas com que a natureza dotou esta região, estaremos de posse de quase todos os ingredientes para que sejamos uma potência turística.

Rui Canas Gaspar
2016-maio-14

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domingo, 8 de maio de 2016

Barco EVORA um valente guerreiro em luta contra os elementos da Natureza 

No interior das docas que os protegiam os barcos balançavam como se estivessem dançando num enorme salão de baile, mais parecendo que pretendiam dali sair para vir buscar o seu par a um dos estacionamentos reservados aos automobilistas.

Na parte de fora, acostado à muralha, junto à lota de Setúbal, o vetusto barco EVORA que ora vinha acima, ora ia abaixo, abanava fortemente, mais parecendo um enorme touro enraivecido.

Na primaveril tarde de vendaval de sábado dia 7 de maio de 2016, o vento forte e a anormal ondulação, conjugada com maré cheia eram fatores, para quase atirar a embarcação para cima da muralha.

Os pneus de proteção do barco de pouco serviram e a ausência das necessárias  defensas naquele local também não ajudam a proteger esta ou qualquer outra  embarcação que ali fique acostada.

Mais uma vez, valeu ao “cisne branco do Sado” a sua poderosa construção e sobretudo a cinta de aço que envolve o robusto barco, construído com chapas de aço de antigos carros de combate utilizados na Primeira Grande Guerra.

Mas, como poderoso guerreiro que é, neste dia de tempestade no Sado ele saiu vencedor na luta contra os elementos da natureza, apenas com alguns arranhões e poucas feridas no seu interior.  

Na foto que captei parece que o barco EVORA está a ser rebocado pela carrinha para o parque de estacionamento, e, de facto, pouco faltou para ele ir ali parquear.

Rui Canas Gaspar
2016-maio-08

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